sexta-feira, 20 de maio de 2011


O Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego, conhecido como Parque Ecológico da Pampulha é administrado pela Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte e foi inaugurado em 21 de maio de 2004. O espaço, de 30 hectares de áreas verdes, oferece à população da cidade a aos turistas uma programação permanente de educação ambiental, cultural, patrimonial e para o trânsito. Foi projetado pelos arquitetos Gustavo Pena, Álvaro Hardy, e Mariza Machado Coelho. O projeto do Parque Ecológico faz parte de toda a requalificação da orla da Lagoa da Pampulha, onde foi criando novos pontos de encontro e lazer, como um calçadão para caminhadas e uma ciclovia. Com isso o sistema viário foi reorganizado dando prioridade as rotatórias com a intenção de controlar o tráfego. O Parque faz parte de uma liberdade de concepção e programação de parque contemporâneo brasileiro, no qual pertence ao final do século XX. Com isso novas demandas urbanas começaram a surgir, ou seja, criação de calçadão, grandes áreas dedicadas ao esporte, encontros e descanso. Tudo voltado para o lazer de uma comunidade e a necessidade de criação de espaços públicos. (Revista ProjetoDesing, 2005)

Comentário

O interessante neste projeto do Parque Ecológico da Pampulha é o desenho do parque como um todo, além de ser as margens de um curso d’água (assim como minha proposta) a setorização e a diversidade de atividades.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Parc La Villette, Paris

Um dos projetos urbanos de maior interesse do final do século XX, o Parque La Villette é resultado do projeto de Bernard Tschumi, ganhador de um concurso que teve entre seus jurados o paisagista brasileiro Roberto Burle Marx, além de Renzo Piano, Arata Isozaki e Vittorio Gregotti. Foi construido em uma das ;ultimas grandes áres livres remanescentes de Paris. O fragmento abaixo retirado de uma matéria do site Vitruvius explica o parque nas palavras do próprio arquiteto
Este referencial teórico se reflete em sua obra, da seguinte maneira: segundo o arquiteto, o prazer da arquitetura é concedido quando esta arquitetura cumpre suas expectativas espaciais, sendo capaz de incorporar idéias e conceitos, com inteligência e invenção. O prazer é, então, resultante dos conflitos. Segundo o arquiteto, "o projeto do Parc de la Villette pode assim ser visto para incentivar o conflito sobre a síntese, a fragmentação sobre a unidade, a loucura e o jogo sobre a gerência cuidadosa. Este projeto subverte um número de ideais que lhe eram sacrificados no período moderno – desta maneira, pode ser aliado a uma visão específica de pós-modernidade".

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segunda-feira, 16 de maio de 2011


O parque do Parreão está localizado da cidade de Fortaleza – CE Brasil. O projeto desse parque evitou que um córrego fosse canalizado. E vez da estrutura de concreto que cobriria o canal , que muitas vezes segrega definitivamente o rio da cidade, esse projeto destinou um trecho, delimitado por uma corda de pedras, para o transbordamento do córrego, respeitando o processo natural.

No percurso em volta do rio há pequenos ambientes de estar, com bancos e vegetação, e um anfiteatro para usos esporádicos.

Projeto Downtown Waterfront Airpark transforma um imenso campo de produção de petróleo e pista de pouso comercial, em um parque público a beira-mar. Com mais de 15 hectares de espaços verdes públicos localizados, o parque irá reconectar a comunidade com o rio. O projeto visa proporcionar um ambiente vibrante para as atividades, incluindo eventos cívicos, apresentações culturais, recreação e descanso

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sábado, 14 de maio de 2011

Revitalização do Rio Itapecerica

Anunciados investimentos de R$ 220 milhões para despoluição do Itapecerica
ESCRITO POR PREF. MUNICIPAL
SEX, 13 DE MAIO DE 2011 11:00
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Prefeito Vladimir e representantes da CopasaNa manhã desta quinta-feira (12/05), em uma solenidade realizada na sede da Associação Microrregional do Vale do Itapecerica (AMVI), o prefeito Vladimir Azevedo apresentou o plano de despoluição do Rio Itapecerica e ampliação do sistema de abastecimento de água em R$ 220.000.000,00 de recursos, o maior investimento a ser concretizado no município deDivinópolis.

Os convidados para o pronunciamento, Diretor Presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais, COPASA-MG, Ricardo Augusto Simões, O Diretor Geral da Agência Reguladora de Serviço de água e Esgoto de Minas Gerais, ARSAE-MG, Antônio Abrahão Caram Filho, o Diretor de Operação Centro-Leste da Copasa, Valério Máximo, participaram da mesa.

O prefeito Vladimir Azevedo abriu a solenidade, explicando que a despoluição do Rio Itapecerica foi uma das metas defendidas em campanha eleitoral, sendo uma de suas grandes bandeiras. O Prefeito reforçou ter assumido firmemente essa questão desde o início de seu mandato. “Quando assumimos a Prefeitura, não havia um estudo técnico sobre o Rio Itapecerica. Não havia nenhum diagnóstico e decidimos fazer um estudo profundo sobre o assunto. Desde o final do ano passado, temos um diagnóstico consolidado sobre o tratamento do esgoto, e um levantamento completo de toda a área física do Rio Itapecerica, mostrando as áreas de assoreamento, desmatamentos de mata ciliar, falta de barragens de contenção, dentre outros aspectos”, explicou.

Logo em seguida, Vladimir iniciou a explanação sobre os mais de R$ 18 milhões a serem investidos na ampliação da rede de abastecimento de água no município. Vladimir informou que o plano de despoluição do Rio Itapecerica já é de conhecimento do Ministério Público, dos membros da Aliança da Cidadania, do Grupo de Trabalho do Meio Ambiente do Conselho do Centenário, Codema e ONGs como SOS Itapecerica. “Tenho muito orgulho de falar a todos vocês desta parceria que estamos fazendo. Será uma nova realidade para o nosso município!”, afirmou.

No total, serão investidos R$ 220 milhões, sendo que R$ 145 milhões serão utilizados na despoluição do Rio Itapecerica, R$ 18.493.000,00 na ampliação do sistema de abastecimento de água e R$ 27,7 milhões será repassado ao município como indenização dos ativos, ou seja, indenização pelas redes de esgoto já existentes. A previsão é de que nas comemorações do Centenário de Divinópolis a Primeira Estação de tratamento de Esgoto poderá ser inaugurada e o Rio Itapecerica será salvo em 60 meses.

Informação | Pref. Municipal

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Meio ambiente, novo Código Florestal Brasileiro.

As propostas de mudança na Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 causam intensos debates no Congresso Nacional. As principais controvérsias: manutenção de Reservas Legais (RLs) de 80% no Bioma Amazônico e de 35% no Cerrado presente na Amazônia Legal e a extinção, em todos os Biomas do País, das restrições legais ao uso econômico de Áreas de Preservação Permanente (APPs) nos topos de morros e às margens dos cursos d’água.

Trata-se de uma disputa histórica. De um lado, ruralistas defendem a diminuição do percentual de RLs. Querem, ainda, modificar-lhes a destinação, o que permitiria o plantio de monoculturas, a exemplo do Dendê. No outro lado, setores do Governo Federal e do movimento ambientalista defendem a aplicação irrestrita do Código Florestal e da Lei de Crimes Ambientais, já regulamentada.

Percebe-se que o enfoque dos atores envolvidos é a efetividade de RLs e APPs. Limitam-se ao aspecto territorial da questão: presença ou não de áreas especialmente protegidas em propriedades privadas ou públicas. Com esse enfoque, pouco se reflete sobre a eficácia desses importantes mecanismos de realização do direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado (artigo 225, caput, da Constituição do Brasil).

A distinção entre efetividade e eficácia é relevante. Efetividade é a real observância dos percentuais de RLs, além do respeito às metragens fixadas para APPs. Eficácia, no entanto, é aqui entendida como a possibilidade desses percentuais e metragens realizarem as funções socioambientais previstas no Código Florestal em vigor. Vejamos algumas dessas funções. RLs são necessárias ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção da fauna e flora nativas. As APPs têm as funções socioambientais de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, de proteger o solo e de assegurar o bem-estar das populações humanas.

Não é difícil percebermos o conteúdo semântico dessas funções socioambientais, a motivação do legislador ao estabelecer parâmetros coerentemente recepcionados pelo artigo 225 da Constituição Brasileira. No polêmico debate sobre as reformas do Código Florestal a dificuldade consiste em se estabelecer limitações eficazes ao direito de propriedade.

A despeito do embate político-econômico, somente especialistas podem dimensionar essa eficácia. O resultado de pesquisas científicas deve, necessariamente, informar decisões políticas. Isso porque a eficácia está atrelada à realização do mencionado direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, mais complexo que as dicotomias público x privado, cidade x campo, produção x conservação, pequeno x grande produtor rural. Eficácia é um conceito refratário às disposições arbitrárias e exige superarmos o plano da existência, da forma. É necessário ultrapassar a percepção meramente documental de RLs e APPs, para que se alcance o conteúdo e real utilidade desses mecanismos.

Não é tarefa fácil, entretanto. As pesquisas sobre o tema são escassas e não apresentam resultados animadores. Os cientistas, além de condenarem a averbação de RLs em ilhas, circundadas por monoculturas, ou a exploração econômica de matas ciliares e topos de morros (espécies do gênero APP), sugerem que nem mesmo os percentuais e metragens atuais seriam suficientes. Jean Paul Metzger afirma que, em regiões de Mata Atlântica, simulações baseadas na teoria da percolação apontaram que somente a conservação de 59,28% da vegetação original permitiria a determinadas espécies transitarem protegidas. Insuficiente, assim, os atuais 20% de RLs no Bioma. Essa é a resposta a apenas uma pergunta científica, associada a uma das funções das Reservas Legais (abrigo e proteção de fauna nativa).

Outros estudos demonstraram que a proteção de 30 metros ao longo das margens de cursos d’água, APP mais comum no Brasil, não é suficiente para evitar a contaminação da água por agrotóxicos. Nesse contexto, como defender, por exemplo, a constitucionalidade do novo Código Florestal Catarinense? Em março deste ano, a Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina desconsiderou evidências científicas e aprovou a redução dessa espécie de APP para apenas 5 metros nas margens de cursos d’água que tenham até 10 metros de largura. A decisão tem óbvios contornos políticos, sem qualquer parâmetro ou justificativa técnica.

Conclui-se que a discussão limitada à existência, à efetividade de RLs e APPs nos Biomas Brasileiros, pretere a compreensão de seus conteúdos e de suas funções. Não basta debatermos politicamente percentuais e metragens. Necessitamos admitir a complexidade dos processos produtivos e a diversidade das áreas rurais brasileiras para adequá-las às funções socioambientais da propriedade. A pesquisa científica, proveniente das ciências exatas e humanas, pode delimitar os aspectos positivos do Código Florestal vigente e definir critérios regionais para a manutenção de RLs e APPs. Dessa maneira teremos, num futuro desejado, a eficácia do Código Florestal Brasileiro, grau diferenciado de realização do equilíbrio ambiental e direito de todos

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Entrevista: Prefeitura de Divinópolis - Secretaria do Meio Ambiente e Planejamento Urbano.

Raísa: Como funciona o trabalho de mapeamento dos espaços públicos residuais da cidade?

É um trabalho de campo nós fazemos visitas aos bairros e mapeamos todos os espaços públicos existentes, na maioria das vezes são pequenas praças.

Mas em alguns locais temos matas em áreas de preservação ou então em áreas mais distantes encontramos áreas residuais de locais onde foi feito um parcelamento mas a área destinada ao uso público do local ainda não foi potencializada existe apenas o local vago.

Raísa: Como começou esse projeto?

Muitos moradores, líderes de bairros estavam vindo a prefeitura e pedindo a instalação de um espaço público no bairro, pediam um lugar de convivência com brinquedos para crianças e etc. Então resolvemos catalogar todos os espaços, praças, existentes para analisar a real necessidade. O trabalho para catalogar os espaços maiores de áreas verdes como nas áreas que foram feitos os parcelamentos do solo já existia.

Raísa: O trabalho já foi concluído?

Ainda não mas já foram catalogadas 63 pequenas praças, 63 porque estamos catalogando até espaços muito pequenos.

Raísa: E o que vocês observaram nessas praças? Qual o estado de conservação? Elas estão sendo mantidas pela prefeitura?

A maioria não está em bom estado de conservação . Algumas são mantidas pela prefeitura. Anteriormente a esse projeto nós não tínhamos conhecimento de muitos desses espaços.

Podemos ver que é real a demanda por espaços públicos em nossa cidade e que a população tem razão de nus reivindicar isto. Inclusive já foi pedido o orçamento para a revitalização de algumas dessas áreas.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Belo Horizonte tem lazer limitado para deficientes

Somente quatro das 43 praças da capital têm brinquedos adaptados para crianças com limitação física ou mental


MAURICIO DE SOUZA

BRENO SOARES

Breno na primeira visita a uma praça com brinquedos adaptados: chance de se divertir

Apenas quatro das 43 praças em Belo Horizonte que têm playground contam com brinquedos adaptados para crianças com algum tipo de deficiência física ou mental. Para os pais, a busca por espaços públicos que ofereçam lazer ou esporte aos filhos excepcionais é um desafio. Na maioria das vezes, os jovens ficam limitados às atividades dentro de casa ou nas escolas.


Sandra Batista Soares, 51 anos, é mãe de Breno Melo, um adolescente de 15 anos que tem paralisia cerebral. Ela afirma que sempre se aventura com o filho por parques e praças. “É um desafio. Enfrentamos muitas dificuldades, principalmente quanto à acessibilidade. Esses espaços não estão preparados para receber deficientes”, opina Sandra.


Para se ter uma ideia, na Regional Venda Nova, que concentra a maior quantidade de praças da capital (106), apenas 20% são consideradas adequadas para o acesso de deficientes. Na terça-feira, pela primeira vez, Sandra e Breno visitaram uma praça com brinquedos adaptados. A mãe se surpreendeu com a estrutura encontrada na Praça Floriano Peixoto, no Bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul da capital.

Piscina Pública - Berlin

Academia debaixo do Viaduto do Café

Uso de redes sociais no Brasil já é maior que o de e-mail

O Brasil registrou a maior média de tempo de uso diário de internet por usuário do mundo em fevereiro. Enquanto globalmente cada usuário ficou on-line, em média, 22,6 horas em fevereiro, no Brasil esse índice foi de 26,4 horas, segundo dados da comScore.

A pesquisa revela, ainda, que o uso de redes sociais pelos internautas no Brasil só perde para as ferramentas de buscas, ficando à frente de serviços como e-mail e de mensagens instantâneas.

De acordo com o relatório, 85,5% dos internautas brasileiros realizam buscas pela web, enquanto 81,9% acessam redes sociais, 78,9% fazem uso de correio eletrônico (e-mail) e 78,8%, sites de entretenimento. Os serviços de mensagens instantâneas ocupam apenas a quinta posição na preferência dos usuários brasileiros, com participação de 71%. A visita a sites de vendas on-line é feita por 62,1% dos usuários de web no país e o acesso a blogs por 61,6%, ocupando a oitava posição na preferência.

Segundo dados da comScore, o número de usuários ativos de web no Brasil totalizou 34,24 milhões em fevereiro, crescimento de 20% ante os 28,6 milhões registrados em fevereiro de 2009 (veja mais informações em "links relacionados" abaixo).

Tragédia no Japão reforça o uso das redes sociais como fonte de informação

Publicado em 11.03.2011, às 09h45

A exemplo de tragédias anteriores ocorridas no Haiti e no Chile, os meios de comunicação entraram em colapso e as redes sociais e a internet tornam-se fundamentais em grandes desastres como o que está ocorrendo nesta sexta-feira (11), após terremoto de magnitude 8,9 seguido de tsunami no Japão.

O Twitter está sendo usado como um dos principais meios de comunicação e fonte de informação para pessoas que têm familiares e amigos nas áreas atingidas. Em poucas horas após os primeiros tremores, as hastags #prayforjapan #tsunami #japon foram parar no trends topics do microblog.
Os internautaspernambucanos Ricardo Ashitano e Diego Lima Laurentino vivem atualmente no Japão e estão atualizando constantemente seus perfis com relatos em 140 caracteres:

Espaços de convivência

por Carina Flosi

Eles já foram palco e cenário de pedidos de namoro, fotos de casamento, conversas entre amigos e brincadeiras de crianças, ajudaram executivos a fechar contratos de negócios e, claro, estimularam muitas compras. Os boulevards, espaços verdes e amplos elaborados com forte conceito paisagístico, estão cada vez mais presentes nos shoppings e já são considerados pelos administradores um dos principais pontos de intervalo dos clientes durante a permanência nos centros de compras. Não é a toa que shoppings como o Pátio Higienópolis , inaugurou recentemente, boulevards amplos e com grande ofertas de serviços.

Para tornar os acolhedores jardins ainda mais atraentes e completos para o público, os shoppings estão negociando novas operações para essas áreas com o objetivo de torná-las temáticas de acordo com as datas e estações do ano. Para a gerente de marketing do West Plaza, Alessandra Tiraboschi, um dos primeiros shoppings de São Paulo a ter boulevard, o fato de o centro de compras oferecer um local agradável aos consumidores complementa o mix de oportunidades de negócios para os lojistas e estabelece um maior convívio entre os clientes e seus familiares. O boulevard foi construído em 1991 em uma rua que foi adotada pelo empreendimento e, recentemente, foi revitalizado mediante investimento de R$ 7 milhões. `Para reforçar o perfil renovado dessa área que cuidamos com muito carinho, foram instalados novos pisos, mobiliário, iluminação, sinalização e paisagismo`, conta.


BH comemora Saint Patrick's Day com festa na rua

Celebração do Dia de São Patrício, padroeiro irlandês, vai tomar as ruas da capital minera


AFP

São Patrício

Na Irlanda, nesta semana, garotinha comemora dia de São Patrício; BH também faz a festa

A celebração do dia de São Patrício, tradicional festa irlandesa regada a muita cerveja e música, acontece no sábado (19), na capital mineira. O evento organizado pelo BH Rugby em parceria com o Frei Tuck e Major Lock, chega a sua quinta edição com o apoio da Belotur, Leo Burguês, BHTRANS, Policia Militar.


As festividades começam às 14 e seguem até as 22 horas. O público tem entrada livre na comemoração, que contará com som mecânico de DJs, bandas, além, é claro, de comidas, bebidas, souvenires e músicas típicas da Irlanda.


Um dos grandes atrativos da festa é o chope verde, tradicional nas comemorações do feriado de Saint Patrick’s. A Heineken, patrocinadora do evento, fornecerá mais de 10 mil litros de chope. Haverá, ainda, uma área vip, do Frei Tuck, onde o público poderá aproveitar a festa com mais conforto.


E cuidado! Quem não estiver de verde pode levar um beliscão dos gnomos irlandeses (integrantes da TrupeGaia), que estarão soltos pela festa, juntamente com os anões verdes.


Pelo quinto ano seguido, o evento busca mostrar aos mineiros um pouco mais sobre o rugby e as tradições irlandesas. Para o conforto e segurança do público, serão instalados banheiros químicos e o evento contará com a presença de seguranças.


terça-feira, 5 de abril de 2011

O que é a Praça Victor Civita?

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Um espaço de reflexão, inspiração e informação sobre as questões ambientais e urbanas, originadoa partir da revitalização de uma área urbana degradada.

Gerida pelo Instituto Abril, em parceria com a Subprefeitura de Pinheiros, a comunidade, o Itaú,a Even Construtora e a Petrobras,a Praça Victor Civita tem como objetivo tornar-se um ponto de alerta e referência para as questões ambientais, sem deixar de ser um espaço de integração e divertimento. Este Espaço Aberto da Sustentabilidade nada mais é do que um belo complexo dotado de equipamentos e programas de lazer, educação e cultura. A diferença com relação às praças e parques convencionais está no fato de que as atividades desenvolvidas na Praça Victor Civita fazem menção à educação ambiental.
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segunda-feira, 28 de março de 2011


Áreas de Preservação Permanente

As Áreas de Preservação Permanente são áreas de grande importância ecológica, cobertas ou não por vegetação nativa, que têm como função preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas. Como exemplo de APP estão as áreas de mananciais, as encostas com mais de 45 graus de declividade, os manguezais e as matas ciliares. Essas áreas são protegidas pela Lei Federal nº 4.771/65 (alterados pela Lei Federal nº 7.803/89).

Qualquer intervenção em APP deve requerer autorização do DEPRN. Caso contrário, será considerada crime ambiental, conforme dispõe a Lei Federal nº 9.605/98, passível de pena de detenção de um a três anos e multa de até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por hectare danificado.

Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas:

a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima será:

1 - de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura;

2 - de 50 (cinquenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura;

3 - de 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura;

4 - de 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura;

5 - de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros;

b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais;

c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinquenta) metros de largura;

d) no topo de morros, montes, montanhas e serras;

e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45o, equivalente a 100% na linha de maior declive;

f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;

g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;

h) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação.

Parágrafo único. No caso de áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território abrangido, obervar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo.

Exemplos: as margens de rios são consideradas APPs e também encostas com mais de 45o de declividade.

Fotos: Schaffer WB & Prochnow M (org). A Mata atlântica e você. Brasília. Apremavi.2002

segunda-feira, 7 de março de 2011


Parque público São Paulo – Cantinho do Céu

Desenhado pelo escritório Boldarini Arquitetura e Urbanismo, o parque Cantinho do Céu, no Grajaú, no extremo sul de São Paulo, vai se estender por sete quilômetros na margem da represa Billings, um dos reservatórios que abastece a capital paulista. O equipamento é parte do projeto de urbanização da região, uma forma de desencorajar a reocupação da orla e conscientizar a comunidade da paisagem que a envolve.

O projeto do parque não traz inovações formais, mas é uma abordagem pouco usual para tratar o problema das ocupações. Boldarini explica que a estratégia foi voltar as moradias para o reservatório e revelar a natureza à sua frente, valorizando paisagem e comunidade.

Em seu primeiro trecho, cujo acesso se dá pela rua das Andorinhas Brasileiras, o parque possui quadra de futebol com gramado sintético, pista de skate, praça de equipamentos para exercícios físicos e passarelas para caminhadas, com mirantes que permitem apreciar a vista.

A implantação do projeto se torna ainda mais complexa por causa dos vários tipos de interferência, desde ajustar o desenho de uma passarela para evitar a remoção de uma árvore até contornar a tampa da boca de lobo da rede de esgoto.

Nas peças instaladas no parque (bancos, lixeiras, corrimãos etc.), a preocupação foi além do desenho e buscou produzi-las com materiais mais robustos e duráveis, para dificultar o vandalismo.

O parque Cantinho do Céu é um dos elementos de uma série de intervenções que, de forma genérica, pretendem implantar redes de água e de coleta de esgoto, eliminar áreas de riscos, fazer a drenagem de águas pluviais e estender a coleta de lixo até as comunidades - enfim, transformar locais degradados e de ocupações irregulares em bairros estruturados. (ARCOWEB, 2011).

Comentário:

O projeto do Parque Cantinho do céu é interessante como obra análoga pois mostra que um parque pode ser um espaço que envolve as pessoas da comunidade sendo bem estruturado, e pela falta de espaços semelhantes na comunidade. Ou seja relata que os moradores sentiam falta dessa desta possibilidade da convivência coletiva. E que ré possível retomar a relação do rio com a população. No texto explica que uma das estratégias do projeto foi voltar a comunidade para o rio valorizando o ambiente e a paisagem local. E as formas utilizadas para aumentar o contado das pessoas com a água passarelas decs ficou esteticamente muito bom e aparentemente muito agradável para quem os usuários do parque.

quinta-feira, 3 de março de 2011

S.E.N.S.A.C.I.O.N.A.L (visita técnica)




Balanço da OMS aponta frágil avanço nos objetivos do milênio

Redação Sociedade Sustentável

04/01/2011

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera ter havido um frágil progresso no que diz respeito ao desenvolvimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio na área de saúde em todo o mundo.

Balanço da organização indica redução no número de casos e de óbitos causados pela gripe suína (influenza A, H1N1) em 2010. Entre os avanços citados está o anúncio de uma nova vacina contra a meningite, doença que mata mais de 450 milhões de pessoas apenas na África. O medicamento, de acordo com a OMS, é promissor por ser de baixo custo e eficaz no combate às infecções.

A organização também chama a atenção para o fato de que em 2010 o mundo foi marcado por inúmeros fenômenos naturais, que dificultaram melhorias na saúde, como o terremoto no Haiti e as inundações no Paquistão.

quarta-feira, 2 de março de 2011


Catadores temem fechamento de lixão de Gramacho

Redação Sociedade Sustentável

28/02/2011

A informação de que será fechado até o fim do ano o lixão de Gramacho, em Duque de Caxias, está provocando apreensão em 5 mil catadores que vivem da coleta e reciclagem de lixo. A renda média dos catadores, segundo a prefeitura de Caxias, é de R$ 680, mas os mais experientes conseguem superar R$ 1 mil por mês.

O trabalho dos catadores foi retratado no documentário Lixo Extraordinário, feito com o artista plástico Vik Muniz. Os trabalhadores vivem exclusivamente de separar e vender as toneladas de resíduos que chegam dos municípios da região metropolitana do Rio.

“O meu medo é o lixão fechar e eu não ter de onde tirar o sustento da minha família, que vem todo daqui”, disse o catador Leandro Severo de Azevedo, que trabalha no local há dez anos.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011



Muros territórios compartilhados


Muro: de barreira a acesso, de limite a suporte

O muro é uma construção, uma parede mais ou menos alta e geralmente espessa, de pedra, cantaria, alvenaria, etc., usado para cercar determinada área, servindo-lhe de proteção e/ou como divisa com relação ao exterior.

Os muros são utilizados desde a antiguidade para defender e proteger as cidades e, ainda hoje, nos grandes centros urbanos, têm a função de separar um espaço do outro, estabelecendo um limite e demarcando um território, tornando-se, muitas vezes a fronteira entre o espaço público e o privado. Constituem-se como barreiras para a circulação das pessoas no espaço urbano, além de delimitar o olhar dos transeuntes.

Por outro lado, os muros são, muito comumente, utilizados como painéis para os mais diferentes tipos de ocupação, seja como dispositivo para propagandas, seja por artistas de rua. Esse tipo de ocupação acaba por transformar os muros em espaços de trocas simbólicas na cidade.

É nessa ressignificação dos muros como suporte para a mediação simbólica que esse projeto se baseia. Historicamente, as artes sempre estiveram presentes no espaço público. A arte nos muros é, portanto, uma experiência antiga nos centros urbanos e uma possibilidade concreta para promover o contato dos cidadãos com o universo das artes visuais. Apesar disso, as manifestações mais contemporâneas de ocupação artística em muros têm se restringido ao grafite e, mais recentemente, aos stickers. O que se pretende com o Muros: Espaços Compartilhados é ampliar a utilização do suporte muro para outras linguagens da arte contemporânea como a instalação, performances, projeções, entre outras.

A produção artística muitas vezes se limita aos espaços intramuros, está em locais de acesso restrito. Assim, de forma geral, a população acaba por ter pouco contato com as artes visuais. A proposta deste projeto é exatamente transformar essa barreira em acesso. As artes visuais restritas aos espaços internos das galerias e exposições irão ganhar as ruas, tornando-se acessíveis a todos aqueles que circulam por espaços públicos da cidade. Dessa forma, o contato cotidiano com obras artísticas espalhadas em muros contribuirá para provocar e estimular os transeuntes a conhecer mais sobre essas produções, aproximando a população das artes visuais